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Magela é autor da lei nº 556/1993, que criou o Parque Ecológico Olhos D’Água e sempre apoiou o movimento pela ampliação do parque no sentido de preservar as nascentes.
“Foi muito difícil a implantação do parque. Profissionais da área de urbanismo diziam que era possível manter as áreas de preservação fazendo prédios. Eu fui contra e assumi a luta pela preservação”. Declarou Magela.
Durante a consulta pública, foi lido um ofício do governador Agnelo Queiroz pedindo urgência nos trâmites para a incorporação da nova área do parque. A previsão é de que ainda este ano seja assinado decreto pelo governador.
Participaram do debate — conduzido pelo secretário de Meio Ambiente, Eduardo Brandão, e o presidente do Ibram, Nilton Reis — representantes da comunidade da Asa Norte, Universidade de Brasília (UnB) e Ministério Público.
Ampliação da área
A proposta de ampliação prevê que uma área de sete hectares, situada entre as superquadras 212 e 213 da Asa Norte, seja incorporada ao Parque, o que representa 33% a mais na área total da unidade de conservação – que hoje possui 21 hectares. Os dois locais serão ligados por uma passagem subterrânea sob a via L1. A nova área também receberá infraestrutura, como ciclovias e pontos de encontro comunitários.
Na área, sensivelmente ambiental pela existência de nascentes, estava previsto, desde 2000, uma projeção comercial e por determinação do governador Agnelo Queiroz, a área será incorporada ao parque. O GDF terá de indenizar o proprietário e as negociações estão a cargo da Terracap. As projeções da Unb, também na área, serão realinhadas para que não atinjam as nascentes. O Ibram deve oficializar a proposta do novo projeto nos próximos dias.